segunda-feira, 9 de novembro de 2009

PLANILHA 09 NOVEMBRO

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PLANILHA

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Texto referente ao dia 08/10/2009 – Uso das tecnologias no cotidiano

Meu computador e meu dia


Hoje, nas primeiras horas da manhã, fui acordada por um pequeno pássaro preto e seu insistente cantarolar. Ele possuía grandes olhos brilhantes que piscavam sem parar, eram tão grandes que pareciam janelas abertas, seu canto parece estar encravado em meu cérebro, tanto que me acho traumatizada pelo som e por vezes, acabo acordando antes de ouvir a dramática melodia. Ele chama NOKIA e é o meu celular!!!

Levantei, desliguei o celular e o coloquei (atirei) na bolsa como de costume. Peguei um copo de leite e aqueci no microondas, ficou metade frio e metade quente, tomei e fui trabalhar. Já pelo caminho observei o céu para ver se não ia chover, acho que não vai, pensei (nem os caras da meteorologia não acertam). Quando me deparei com uma placa amarela, enquanto aguardava o farol abrir, quase preciso da tecnologia de um desfibrilador, meu coração aos saltos, lembrei: - Hoje é o último dia de pagamento daquela fatura do imposto do carro. Entrei na primeira esquina, estacionei, desci, apertei o alarme e fui de encontro ao banco. Eu e a máquina de atendimento 24 horas, escolho entre os botões a opção desejada (nem sempre aperto a opção certa), passo o código de barras e não lê, novamente nada, de novo e finalmente concluo o pagamento, espera a fitinha do comprovante, pego cartão, vou grampear (não tem grampo), tudo bem vou correndo, esqueço de desligar o alarme que dispara na frente do banco, ligo o carro, nem olho para trás.

Ao chegar na escola liguei o PC, a impressora, instalei o DVD (usei 10 dos 25 botões) na tentativa de reprogramar o menu, lembrei-me de uma aula de biologia agendada para o uso do DATA SHOW, fui novamente entre fios, cabos, botões, tomadas que não funcionam, conversores de energia, filtro de linha, fita crepe para os alunos não tropeçarem e finalmente a parafernália funcionou. Ao chegar em minha sala que fica perto da secretaria, deparei com uma fila de pessoas para tirar cópias na máquina de Xerox, comecei uma nova etapa tecnológica, liga fio, liga estabilizador, liga a máquina, liga a estufa de folhas, espera dar o sinal verde (start), seleciona o número de cópias, ajusta a folha matriz e ...a folha enrosca na máquina porque ainda está fria, espera...espera...espera, finalmente a cópia sai. Fui preparar o bilhete da entrega de boletins e a programação do feriado, já estava tudo em stand by claro, espera...espera, abre tabela, digita, muda fonte, formata o tamanho, tenta imprimir, troca cartucho, abastece folhas, imprime, distribui.

Fui almoçar. Agora estou aqui em frente ao PC no NTE descrevendo meu dia tecnológico e tentando colocar tudo o que escrevi dentro do meu BLOG. Será que vou conseguir?? Penso que já não podemos viver sem a tecnologia, porém poderiam simplificar alguns sistemas, como abolir cabos e fios.

Texto referente ao Clip - dia 02/10/2009

O Segredo do Livro


Esse episódio ocorreu já num tempo distante, durante a era medieval talvez, em que o senhor do império desconhecia o segredo que aquela capa vermelha, dura e já desgastada pelo tempo poderia esconder, quem sabe até grandes descobertas. Ao receber aquele objeto, dedilhou-o incessantemente na tentativa de abri-lo e desvendar de seu interior seus segredos tão bem guardados. Porém o que lhe impedia era o temor de estraga-lo ou perder as informações que pudesse conter. Até que um sábio companheiro, já com conhecimento de causa e que também certamente passou pelo mesmo dilema, ensinou-lhe a manusear o objeto, sanando suas dúvidas e mostrando-lhe a simplicidade de um toque que resultava em virar a página, revelando-lhe assim, todo o segredo, que já não mais o era, pois, não havia. Assim o temor de perder todo o conteúdo escrito que no objeto estava contido e que acompanhava o senhor durante décadas, revelou-se através da humildade e simplicidade de um pequeno gesto.

O mesmo se repete nos dias atuais quando deparamos com um objeto semelhante a uma tv com a diferença que podemos mexer na imagem, bastando tocar num monte de botõezinhos letrados, o problema hoje está em que o segredo é descobrir para que serve e o que faz cada botãozinho deste. O mais conveniente seria usar aquele sentimento chamado humildade que cada ser é dotado e pedir auxílio a um especialista no assunto. Esse especialista pode muitas vezes, estar escondido para cada um de nós, pois, o orgulho não nos permite vê-lo, porém, quando olhamos com a visão desnudada de sentimentos ínfimos e mesquinhos, num passe de mágica, o especialista aparece em nossa frente. Há sempre um especialista para cada dúvida nossa, porque ninguém ignora tudo e nem sabe tudo de um determinado assunto.


A imagem do professor sempre esteve implantada na sociedade como aquele ser que “tudo pode e tudo sabe”, porém, com o passar dos tempos, essa imagem já desgastada, vem sendo modificada diante da visão social, principalmente pelos alunos conhecedores da tecnologia e que convivem quase que diariamente com isso. Alguns professores ainda são agressivos, esbravejam, quando se sentem ameaçados pelo saber tecnológico do aluno. Outros tornam-se tão apáticos à realidade, que pensam: “nunca me fez falta, por que aprender agora?”, e não se conscientizam da importância do saber tecnológico não somente para seu cotidiano pessoal, como numa simples conferência de saldo num caixa eletrônico, mas também como norteador de caminhos para seus alunos, mostrando-lhes horizontes diversos. Não conseguimos mais ser somente uma pessoa, um pai, um amigo Hi Tech, precisamos ser também um professor Hi Tech.






Rute Maniscalco Alvarenga